Pensamos não precisar um do outro
Mãos dadas com o novo destino
Fingimos ser tão adultos
Ao ponto de nem falar de amor
No ultimo ato não esperamos aplausos
No tato estamos vendados
Em qualquer lugar na terra
Ainda há tempo para um sorriso
Uma singela reverencia no olhar
E aqueles que deixamos para trás
Na marcha de destinos distintos
Pedaços de nós mesmo que se vão
O coração bate aqueles nomes
Em qualquer lugar que formos
A sombra que deixa a terra
Exatamente com sol poente
O corpo que deixa a alma
Precisamente com a noite
A dor egoísta dos que ficaram
Une os seres como um só
Em qualquer lugar além
Recife,7 de julho de 2010
Reflexões sobre o significado da morte no nosso tempo
quarta-feira, 7 de julho de 2010
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