terça-feira, 19 de julho de 2011
328> O JARDINEIRO
Serenata de sons incompreensíveis
Mais ainda sim era uma musica
Os sentidos sempre limitam a mente
E também existem outros cadeados
Despertei caminhando na relva verde
Longe de tudo que fui um dia
Um longo dia
Meu tempo, minha dedicação e meu amor
Encontraram flores no meu jardim
Delicados presentes a cultivar
Hoje sorrio
Pois antes fui coveiro
Devolvendo o vazio a terra
Pensamentos, ações, pessoas e idéias
Esvaziados pelo evoluir no tempo
Bem antes fui também esse vazio
Escuto bem a natureza
Tenho olhos para a beleza
Apto para a agricultura celeste
Pois na terra hoje só deposito vida
E em troca novamente as flores
A matéria prima de meu castelo
Onde a luz preencherá o nada
Erguendo-me pétala por pétala
Recife,18 de Julho de 2011
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