ECOS

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Chittorgarh-India

sábado, 9 de outubro de 2010

263> ZEPHYROS NO DESCANSO DAS ALMAS


Desloquei-me ate os lírios que você avistou
Onde crianças rodopiavam no vento oeste
La pensei em varias formas e vários nomes
Ate o coração bater o mundo fora de mim
Então voltei para enxergar os que eram leves

Um balão expandiu e a tudo englobou
Flutuando sem saber o peso do ar
Ou talvez importunado pela densidade
Levitando pela estrada das quatro raposas
Ate a casa mais alta da colina entre vales

Ate que as vozes da natureza silenciaram-me
À noite e seus mais belos fantasmas obscuros
Pele clara imaculada sempre perto do fim
Vem tomar mais uma vez meus sentidos
Dama regente de todos os segredos velados

Um rio distorcia suas águas ate desaparecer
Onde a ultima maré destruiu nossos castelos
Os frágeis cavalos marinhos e sua benevolência
Face a face com o poderoso tridente de Poseidon
Memórias lançadas desoladas junto ao sargaço

Surpreendido novamente nas portas de novembro
Um desajustado nó do destino chega a galope
Se eu pudesse escolher me libertar para sempre
Seria obrigado a me despojar de meus pedaços
Para ver sonâmbulos acharem que estou dormindo


Gravatá-PE,9 de outubro de 2010

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