domingo, 16 de maio de 2010
80> POR TAINARA
Sempre lembro como devia ser meu amor
Sutil como um dente de leao à brisa
perdido nos teus furacões
No teu mar de Mármara
A semelhença e contraste do nosso sofrer
As vidas divididas no antes e no depois
De um beijo fatalmente velado
No berço de nossas vidas
Lembranças lapidadas no fogo
No reverso de tanto ardor
Um toque tão puro que o ceu se abriu
Para ouvir o amor tres vezes negado
Um exilio biblico que castigava
Os sonhos perdidos neste sentimento
O silêncio duro como ferro
A saudade umida como lagrimas
Mãos atadas e faces separadas
Pai nosso que estas no ceu,
Clareia as nuvens que obstruem a luz
Sopra em cinzas o passado amargo
E que venha a nós o reino do amor !
Recife, 12 de junho de 2009
Também postado na Fabrica de Letras
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário