ECOS

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Chittorgarh-India

segunda-feira, 24 de maio de 2010

129> IRMÃ SEMENTE E A SOMBRA DIVINA




Eis que soprava forte o vento sul
Então temos o sentido mais reto
Serenidade arriscada em percepção
Envolto por matéria tranformada
Chapéu, crucifixo, telescopio
Envolto em energia transbordada
Lua cheia,fluidos magneticos
Envolto em emoções indescritiveis
Fervor, paciencia , firmeza

Clima, coraçao e mente revoltos
Além de meus intrumentos ópticos
Bem alem...

E se apresenta o sentido oculto
Mais e mais vem e nao se vai
Morfeu e as viagens aos umbrais
Mares psiquicos e sombrios
Aos quais não faço parte jamais
Mas em missão este barco me tras
Continencia as guerras inacabadas !
Civilizacões todas atormentadas
No fim so eu e minha irmã semente

O conjuto da obra se glorifica
Afogando em pseudo-fe os clementes
Afrontando a motivaçao dos tementes


Recife, 9 de junho de 2009
Também postado na Fabrica de Letras

128> FRENTE A FRENTE

Salto para a dimensão do meio
Sons, sinos e tudo lentificado
Terrível dor do conhecimento
As vezes tudo parecia feio
Lava, espectros e carvão calcinado
Pelo fogo tudo consumido

Um brilho verde vem
"Ah, que cheiro de jasmim"
Aproxime-se e deixe acontencer
Folhas de louro são proteção
Em fim estamos frente a frente
Sempre que assim proceder


Recife,10 de junho de 2009

127> UM DIA

Me levou tão alto
E amei o azul
Aquele meu sorriso
E o tempo não para
Mas quando juntos
Criamos realidade

A cadeira proxima
E a canção italiana
Você fecha os olhos
E a emoção salta
Algumas meias verdades
E tantas saudades !

Sem amor para brindar
As fontes secam
As flores murcham
Cores acinzentam
Ate que um dia...
Bom dia ...


Recife,10 de junho de 2009

126> ZELADOR DA LUZ




Com as roupas de fluidos gastas
Sentado na saida do tunel
Eu e minhas vividas memorias

O que zelou em silencio
O sobrevivente da solidão
Aquele que se fez luz nas trevas
Quem foi alvo agora reivindica
Sem temer o peso da lei

Ansiedade e amargura vem, sempre vem
Mas deixo que atravessem
e passem, passem

A explicação em duas variaveis
Em que caminho de sombras estas
Agora que estou tão perto
Do reverso de todo esse mal
Aqui nas palmas de nossas mãos

Mas tocar-lhe a alma assim era proibido,
Dependeria da força de sua vontade
Acabar de vez com essa maldade

Queria destruir o livre-arbitrio
E te tomar da escuridão
Esquecer a lei-de-pemba
e dissolver as obscuras legiões.
Zelo enquanto a hora se aproxima
De começar o que não pode ser parado...


Recife,6 de junho de 2009, imagem da web