segunda-feira, 11 de outubro de 2010
264> EPÍGRAFE DE UMA EXISTÊNCIA
É sempre tão difícil quando descemos aqui
E meus pés tocaram novamente esse chão
Às vezes úmido e fértil como minha imaginação
Outras vezes áridos e fatais como meus instintos
Incertezas crescem juntamente com a criança
Olhos temerosos e confiantes fixos no meu céu
Pedras do passado constroem castelos no futuro
Antes e durante soube das tempestades de areia
Vultos aglomeram-se nas cercanias da alma
Que o vento arranque suas carnes e seus capuzes
Que o vento só me traga o perfume da vitoria
Estranhos não tão estranhos riam da queda
Ignorando os grandes planos já tecidos
Enviando suas temidas bestas voadoras
Braços malditos de muitas desventuras
As estrelas estavam la sempre para lembrar
O ar trazia partículas de uma outra época
Tudo em um claro e silencioso complô
Os símbolos rasgaram a pele e abriram os olhos
E a fusão de tudo iniciou em um brilhante sol
Incapaz de ser retido por um tórax ou um corpo
Aspirações fustigadas por elevadas magnitudes
Abram o mapa dessas regiões e suas passagens
As armas devem servir seu verdadeiro dono
Todos os exércitos prontos para semear e podar
Em nome do inominado agora assim como eu
Recife,11 de outubro de 2010
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