segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
355> TRANSMIGRAÇÃO
Muito para ser dito e para ser contado
Nada muito importante para os demais
O entendimento se divide em orbitas
Pois as estrelas não seduzem a todos
Porque para escravos não existe o céu
Mais um giro em torno do mesmo sol
Outro filho vagando pelos raios divinos
Egocêntrico como o pai sempre quis
Refletindo o prisma onde não há luz
Às vezes penso que tudo foi ontem
Aqui em baixo em um outro nível
Os bósons são lentos onde vivo
Um bilhão de giros não foi suficiente
Ninguém sabe que é mais que alguém
Ninguém se permite ir mais além
Vou voltar ao Ganges
Onde tudo começou
Feito de sonho
Cheio de luar
Deitado entre os espaços
Coração amordaçado
Lembranças que não lembro
Sentimento que só sinto
Na vastidão que me define
Recife,2 de Janeiro de 2012
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