Onde esta meu mais profundo messias
Onde esta a Índia por onde peregrinei
Enquanto navegava por emotivos mares
Em que rochedos chocou-se minha esperança
As quadras escritas sempre foram claras
Olhos que tudo veem em um outro espaço
O que fiz e farei não se define no tempo
Pois nem para tudo existem arcanos
A morte agora segue o seu curso
As flores que nunca floresceram
Os sonhos que nunca se realizaram
Tudo se curva diante da nova vida
Assim é a chegada dos filhos dos filhos
No mesmo distante parto de estrelas
Entro naquela sala cheio de convicção
A adaga ritual e sei o que tenho de fazer
Mil e trezentos anos-luz desta esfera
Uma alma pronta se faz só espera
Nosso filho que chora a oportunidade
Que seja feito os designíos do alto
Novamente reconheço meu papel
Ajoelhado diante de tanta grandeza
Nascer e morrer se tornam efêmeros
Instrumentos de nossa transformação
Recife, 16 de maio de 2012
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