quarta-feira, 6 de abril de 2011
305> REFLEXOS DO VAZIO
Enfim deixe tudo passar
A natureza seguir seu ciclo
Tudo girando e se movendo
Desligue as luzes artificiais
Pois a noite foi feita escura
Nas portas do amanhecer
O som dos pássaros
O som do silencio
Ate o meio-dia não serão ouvidos
Mas ainda estão La
O solido é tão cheio de vazios
A visão é tão cheia de reflexos
Tantas vezes a ação é infrutífera
Entre tantos caminhos escolho nenhum caminho
Entre nenhum caminho escolho o não-caminho
O moinho enche suas pás subindo
E esvazia descendo
Assim é o coração
Tudo surge só para desaparecer
Assim é a razão
Tão inaplicável...
Recife, ultimos minutos de 6 de Abril
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário