Eis que os gritos
silenciosos não foram em vão
Perto de serenar sinto
todo caos que me dei
O gosto doce se foi
Não me importo se é
conveniente
Mas no fundo eu gostei de
tudo
As desculpas no olhar
A distancia do céu e a
proximidade do mar
Olho levemente para trás
Vejo um mundo que desaba
Sorrio e continuo
As vezes sou o garotinho
que perdeu os sapatos
Sentando em uma calçada
qualquer
Cansado com o folego curto
Ascendo mais um cigarro
Olho para as estrelas
E isto me basta
Tão pouco para muitos
Mais tão imenso para mim
Vejo a grandeza em toda
parte
Melodias, heróis de guerra
Sorrisos velados, empatia
instantânea
Logo conheci e logo se foi
Para sempre ? Não sei !
Estará presente ? Sempre !
O destino cruza caminhos
E depois os separa
Faz nossas vidas em
capítulos
Marcas de fogo na alma
Vitorias e derrotas, fel e
mel
A lucidez vai se tornando
insana
E a loucura tão espontânea
Agora tudo brilha ao
infinito
Onde a ilusão chama-se
tempo
Recife, 25 de setembro de 2013
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