Pulando entre as constelações
agora acessíveis
Entendendo o sentido mais
puro da infância
Agora eterna
A alma uma eterna criança
A vida uma eterna mestra
Vejo as desventuras
humanas e seus labirintos
A busca impulsiva e
descontrolada por nós mesmos
E o que vemos são
espelhos, ilusões e nevoas
Desencontro de almas
Desencontro de tempo
Partes espalhadas perdidas
em um corpo
Pedaços de nossa historia
riscada no disco infinito
Frágeis e infinitos
E isso enche minha alma
transbordando minha taça
Silencio em reverencia ao quantificável
Minhas doces flores
colapsadas
Orbitando em espirais de medo
Movendo-se onde se viaja
sem se mover
Exaustas de tanta negação
e resistência
Enchendo os jardins de
vazios
Morrendo longe da real essência
A cor e o perfume
A beleza e a pureza
Estações luminosas em
horizontes flamejantes
Descansam minha alma refazem
meus passos
Onde os dias não passam,
pois só existe o hoje
Sempre
Castelos que escrevi só vi
em sonhos
Pontes imateriais ligando
o visível
Imaginável, incontável e inominável
Eis minha definição para o
indefinível
Recife, 29 de maio de 2013
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