Corram devotos dos últimos
tempos
Garimpeiros de ideias
alheias
Seus olhos são como mortos-vivos
Arrebanhados por cães
pastores
Exibam aquela bela frase
que nunca entenderam
Vosso inconsciente usa o
mundo como espelho
A perversa ironia que vós
reservais a si mesmos
E no lugar mais improvável
reside o sagrado
Em todos os lugares
A estrada é infinita e sem
destino conhecido
O mapa são códices e
fragmentos espalhados
E em cada por do sol há um
afago na alma
Cada nascer uma nova esperança
Tudo se entrelaça além de
nossas visões
Sinos não são mais sinos
ao som do vento
Vocês não entendem essa linguagem?
Complexo é entender o
simples
Difícil é perceber o obvio
E assim os homens
chocam-se com homens
E toda reverencia vai para
o mundo de Maya
Tempestuosa crise da adolescência
do mundo
Falsos profetas vicejam
com ervas daninhas
Mas o que são ante ao
sorriso de um Hansham?
Poeira soprada ao vento
Para tão logo
desaparecerem
Junto com esse velho mundo
Longe do saboroso néctar do
saber
Cegos para a luz que nos
une
E se só a matéria os apraz
E se não precisam da doce
luz do mundo
Que retornem as carruagens
do tempo de Rama
E os conduzam a suas apropriadas
moradas
Os amargos e escuros mundos
de Orion
Recife. 11 de Abril de 2013
Eis , um alerta !
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