Nos confins do mundo
conhecido
Meu jardim de flores
invisíveis
Sentimentos em cores se
fundem
No brilho ofuscante
oferecido
Pelos pés descalços
No solo que as nutrem
Alguém segue só e sorrindo
Os anos passam só para
alguns
E tudo é impregnado por
saudade
E tudo fora apenas um dia
na alma
A fauna das ilusões
A flora das belezas
efêmeras
Pois o que mais me recordo
é o aroma
O rio segue seu curso
Límpido, tranquilo e fiel
Mas sua voz é alegre
Em sua natureza original
E cada curva é uma
aventura
E cada pedra é uma amiga
Além de Machsom teu nome é
vida
Se sois sincero com a própria
maldade
Podeis em fim vislumbrar a
bondade
Se o desejar é inevitável
O sofrimento também o é
Mas se vivencias a clareza
Tua única vontade agora é mudança
Teu desejo se volta aos
jardins
Onde uma luz a tudo
envolve
Cada um é criado como deve
ser
Tudo em tempo e ao seu
tempo
Recife, 18 de Abril de 2013