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Chittorgarh-India

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

393> O NAUFRAGO DE NAXOS

Tantas noites escuras em claro
Quantas luas cheias tão vazias
Mas o mar desliza sobre o destino
E nesse balanço eu te vi sem fé
A luz tremula na ultima fenestra
As lagrimas e a madeira úmida

O toque na alvura da areia
A sombra que se perde no escuro
A chama da tocha que incendeia
E nesse isolamento me encontrei
E das minhas masmorras me libertei
Só para ver-te em rubros lençóis

Agonia em uma praia Cretense
Agora historias de um tempo morto
Eis os imperativos históricos
Eis os nossos vãs heróis
Cujo único heroísmo fora
Resistir aos séculos 


Recife, 5 de Dezembro de 2012
Algumas tristes escolhas .

 

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