Tantas noites escuras em
claro
Quantas luas cheias tão
vazias
Mas o mar desliza sobre o
destino
E nesse balanço eu te vi
sem fé
A luz tremula na ultima
fenestra
As lagrimas e a madeira úmida
O toque na alvura da areia
A sombra que se perde no
escuro
A chama da tocha que
incendeia
E nesse isolamento me
encontrei
E das minhas masmorras me
libertei
Só para ver-te em rubros lençóis
Agonia em uma praia Cretense
Agora historias de um
tempo morto
Eis os imperativos históricos
Eis os nossos vãs heróis
Cujo único heroísmo fora
Resistir aos séculos
Recife, 5 de Dezembro de 2012
Algumas tristes escolhas .
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