Telas pintadas para seus
descendentes
Falsas historias de amor
em livros
Prateleiras cheias de
palavras vazias
Onde esta o chão onde eu
andava?
Quem mais aceitará minhas
perdas?
Eu conheci a mim mesmo
Todos estavam errados
E nos meus devaneios fui
flagrado
A lua se invertia no céu
escuro
Meu coração se afogava no
peito
Noite que se derramou em
um leito frio
A visita inusitada e as
canções do passado
Rajadas de conflitos íntimos
Alguém disse que não era o
fim do mundo
Mas era sim o fim do nosso
mundo
As casas que moraríamos,
desmoronando
Cidades que iriamos,
destruídas
Pessoas que conheceríamos,
padecendo
Gargalhadas silenciando
Beijos secando
Bussolas girando, girando
Prefacio de um livro em
branco
Nada importa mais
Tudo é esquecimento
Recife, 4 de Outubro(3 de Maio) de 2012
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