O por do sol agora avermelha-se ao longe
Quem ficou quando todos já partiram
Os ventos mais frios são o prenuncio
Inverno branco e mortal
Insipidamente monocromático
Mais uma noite jogada em alerta
Agua escorrendo entre os dedos
Areia contra a face
Mas bem lá dentro a alma velha
Sorri e gargalha ao reencontrar
A peculiaridade dos jovens
Tanta energia
Tanta audácia
Assim foi com a ultima monarca
Quando todos esperavam seu voo
As mais belas asas esquecidas do vento
Olhos tristes que aqui permaneceram
Dia após dia
Hora após hora
Desafiadora ate o ultimo momento
Descanse seus olhos linda borboleta
Não temos mais passado
Logo tudo será noite eterna
E sem palavras
Silenciaremos
Recife, 9 de maio de 2012
A historia da borboleta que não migrou
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