domingo, 11 de março de 2012
361> MASSALA CHAI
Cada vez que o vento uiva
Respiro profundamente e penso:
Salve o povo do ar!
Cada vez que tento ser eu
O mundo me sorri
E as portas se abrem
Se ofendo os cegos falantes
É porque o visível nem sempre é desejado
Ou ate mesmo compreendido
Meu paladar sente o gosto do mundo
Minhas palavras só querem ser reais
E tudo não para de acontecer
E tudo não para de crescer
Sem nada para dizer
Sem lugar para ir
Os segredos acabaram
Sente-se e não diga nada
Tomemos um chá de massala
Brindemos a chegada do outono
Por todos os frutos
Por tudo que esta por vir
Gravatá,4 de março de 2012
Foto : Estrada para Jaisalmer
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intenso
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