segunda-feira, 28 de novembro de 2011
351> TERRA IMATERIAL
Quando venho me alimentar da tarde
A luz tremula entre o sol e os galhos
Cortinando minhas memorias vividas
E me perdendo em mim fecho os olhos
Memorias
Aquelas memorias
Nunca soube as razoes da espera solitária
Sempre houve algo estranhamente obvio
O lado mais frio do barco da aurora
Muitos se perderam na nevoa das marés
Dias e noites a sós
As criações tomam forma em minha mente
Bastou os sinos tocarem ao longe
Os cavalos correrem os campos
E o suor de uma manhã de março tocar o solo
Da minha imaterial terra sem fim
Gravatá, 26 de Novembro de 2011
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