quinta-feira, 29 de setembro de 2011
339> DEUSES DE MU
Cores distintas porem inseparáveis
Balançavam na chama de uma vela
Pois além tudo era escuridão
Mas ali outros sentidos imperam
Cárcere dos mais sombrios pensamentos
Liberto nas asas da noite em um sonho
Repleto da vastidão de mim mesmo
De joelhos, consciente e resignado.
Não importa se de dentro ou de fora
O brado fez-se ouvir, ou sentir?
Te dei formas que não definem teu ser
Ouvi teus sentimentos sufocados
Doce é a roupa que te veste
Amarga é a nudez que te vejo
Teus irmãos convulsionam na tua terra
Tua terra afunda nos meus mares
E as espumas unem o ar e a agua
E a lava une o fogo e terra
E tudo que uni eu separei
Só para ensina-los a nadar
Recife,29 de Setembro de 2011
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