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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

337> A CESAR O QUE É DE CESAR


Eis que sem ver vossos olhos
Fui iludido
Eis que posso ouvir gargalhadas
Ainda que veladas

Verifiquei as diversas moradas
Sempre protegido pelo signo
Sem temer a segunda morte
Nos vales dos olhos âmbar

Armas de projeteis agora inúteis
Caminhando na rua dos perdidos
Sem nada para dar ou receber
Só um longo olhar de força

O sol brilhando lembra o eterno
Os seus com lustrosas fardas
E nesta fé a liberdade
E na esperança a vitória

Ao alto o que é do alto
Abaixo o que é de baixo
Essa é a única tratativa
Tudo mais é consequência


Recife,7 de Setembro de 2011

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