terça-feira, 5 de julho de 2011
325> UM TRONO VAZIO EM ARUANDA
Como elevar a voz perante seu silencio rouco
A alma solta capturada em armadilhas de vento
Venha dormir longe das arvores escuras e frias
Passos sentidos pelas minhas noites
Passos não ouvidos
O toque que afastava minhas trevas
Uma jóia milenar no fundo do Nilo
Brilhando para meus olhos brilharem
Vales submersos
Medos emergentes
Algo que não sai da minha cabeça
De joelhos rezando seja ao Olímpio ou a Aruanda
Caído quase sem luz a beira-mar
Tão longe da casa áurea
Seus gemidos, suas lagrimas no alto
Toda agonia imanifesta e sincera
Foram dez anos humanos perdidos
Sonhos distorcidos e cartas não mais enviadas
Entre os mundos
Entre nossos mundos
Eu sei o resto da minha vida
Eu conheço meu destino
Parte do meu destino
Seus cavaleiros negativos e um novo sentido
Uma nova vida não tão nova
Ergo-me pelos anos perdidos
Armas etéreas e minha palavra de fé
Voando com dragões do ar
Tendo com os senhores do fogo
O tempo tem agora um sentido duplo
Onde os círculos se completam
Recife,5 de Julho de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário