sábado, 18 de junho de 2011
323> O DOM DA VIDA
Uma imagem velha em tons de cinza
Uma folha seca guardada em um livro
Décadas de historias silenciadas
Agora que tudo se transformou
Agora que minha carne envelheceu
Um quarto abrigava um ar tão antigo
Proibido de circular no presente
A vida aconteceu como um sonho
Estrela cadente de minha aurora
Um brilho que encantou quem viu
Mas olhar o firmamento era necessário
Uma coisa simples assim tão complexa
Um violino tocava outro século
A grande valsa dos que foram meus
Assim na terra como nos céus
Linhas que se encontram no horizonte
Assim são nossas vidas
Uma breve primavera
Inexplicavelmente plena
Em ebulição na força dos olhos pueris
Na sabedoria serena e estática do idoso
Esperando o inverno coroar o ciclo
Pois outros esperam para nascer
E correr nas estradas desse campo
Quedas, pedras e espinhos nada são
Pois a dor é um privilegio dos vivos !
Gravatá-PE,18 de junho de 2011
Dedicado a Joel G Costa que soube que a vida é
para rir ou chorar ...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Agradeço imensamente a dedicatória meu caro. Suas palavras são profundas e verdadeiras, como sempre!
ResponderExcluirAbraços renovados!
Belo blog, pode ser a terceira pior poesia, mas esse tambem não é o melhor dos mundos, kkk.abraços.
ResponderExcluirhttp://tellmecrazy.blogspot.com/
Fiquei emocionada com as palavras e com a música!
ResponderExcluirVocê é demais.
Bjos